🫟50 ANOS DE CORRUPÇÃO 🫟, O POVINHO GOSTA
Porque é que, depois de 50 anos de escândalos, corrupção e promessas falhadas, Portugal continua a entregar o poder sempre aos mesmos partidos?

Esta é uma pergunta que muita gente faz, e não tem uma resposta simples — mas existem várias causas profundas que ajudam a explicar o fenómeno:

1. Cultura política marcada pela estabilidade

Depois da ditadura, os portugueses associaram estabilidade a PS e PSD. Foram os partidos que “construíram” a democracia e, por hábito ou segurança, muita gente continua a confiar neles… mesmo quando falham.

2. Falta de alternativas fortes

Muitos partidos novos surgem, mas poucos conseguem estrutura, quadros competentes, presença nacional e capacidade de governar. As pessoas acabam por votar “no menos mau”.

3. Voto por medo

Existe o pensamento:
“Se não forem eles, vem pior.”
O medo da incerteza leva muita gente a manter o voto nos partidos tradicionais.

4. Aparelhos partidários muito enraizados

Os grandes partidos têm décadas de redes de influência, cargos autárquicos, associações, juventudes partidárias… é uma máquina gigante que se auto-alimenta e garante votos constantes.

5. Baixa educação política

Portugal fala pouco de política nas escolas. Muitos cidadãos não acompanham propostas, não analisam programas, e votam por hábito, família ou simpatia.

6. Desilusão generalizada

Quando as pessoas acham que “são todos iguais”, acabam por:
βœ” votar nos mesmos
ou
βœ” não votar — o que beneficia… os mesmos.

7. Comunicação social dependente e pouco crítica

Grande parte dos media depende de publicidade estatal e interesses económicos, dando mais palco aos partidos tradicionais e menos visibilidade às alternativas.

Conclusão

Portugal não vota sempre nos mesmos porque gosta de ser enganado.
Portugal vota assim porque está preso a um sistema político que nunca foi verdadeiramente renovado — e porque mudança assusta mais do que a continuidade.

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